Ray Titto Letras de Música



PASSA CONDOR PASSA
(R. Titto, G. Planel, S. Fernandes)

Em Pedro Juan Cavallero
La Banda tocava num Bar
Tinha muitos hermanos feridos
Que gritavam ai, ai, ai, ai

Me iludi numa grande emboscada
Este fardo que tento levar
Me falta esperança mas sobra tequila!
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!

E se estamos numa taberna
Bebe o soldado bebe o mentor
Aqui o vinho é hospedeiro
Bebe a amante, bebe o censor

Santo Conselheiro era aclamado e Garibaldi também
Loucos porque lutaram e quiseram grandeza...
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!

O Tejo desce pela Espanha
Pelo Tejo vem o mundo
Vem a América, vem a fortuna
Toda gente sabe disso
E ninguém nunca pensou
No rio da minha terra.

Dizem que há um rio mais belo
Que o rio da minha terra
Mas esse rio não é mais belo
Que o rio da minha terra
Escutais pois o que digo
Por Dionísio vou beber.

Um brindava ao verde de oliva
Dois para Cienfuegos e El Chê
Três gritavam "Viva Sandino!"
Quatro a todos os marinheiros

Cinco a Simon Bolívar, seis ao brigadeiro...
Desde o Papa ao Rei todos bebem em nome da lei
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!
Ei, passa Condor passa e ensina-me passar!
E ensina-me passar
E ensina-me passar
E ensina-me passar


RÉQUIEM
(Ray Titto, Daniel Faria e Sylvia Fernandes)

Eu vi a lua esmurrando céu
E a minha escuridão
E o que pensei?
Apenas, nunca pensei.

Cantando a mesma canção
Ela não se engana
E desumana canta
Hoje a noite a mim.

O avesso da vida escorria dali
Úmidas vertentes que eu conheci
"No meio do Redemoinho"
Réquiem, Réquiem, Réquiem, Réquiem...

De desejo desvairado, queria lhe rasgar o ventre
Entrar reto, certo e todo com o lirismo de um lobo.
Quem busca nunca encontra o amor
Só lendas profanas de um caçador
"No meio do Redemoinho"
Réquiem, Réquiem, Réquiem, Réquiem...


Gringo!
(Ray Titto, Sylvia Fernandes)

Sou sangue ajuntado
De azteca, de inca e tupi-guarani
Tiahuanaco, Walata Grande
Com a cruz e flecha Zumbi
O Valparaíso, o sonho da terra
O saqueador
O medo e a morte
E o sacrífico eu cresci nessa dor.

Pra matar traficar
Agir sem pensar e pra trucidar
Assim me tornei aluno primeiro
Do meu professor
E você vem flanando
Na minha vitrine
Pra ver quem eu sou
E sem cerimônia
A mesma resposta
Com ardor eu lhe dou

Tambor solitário
Bandido, perdido, rebanho e pastor
Huapango, a milonga, o tango, a catira
O punhal e o facão
A viola de cocho, o charango, a guitarra
E um bandoneon
O fuzil, a pistola
E uma granada en mi corazón

Que importa saber quem sou
Nem de onde venho
Nem pra onde vou
Que importa saber quem sou
Nem de onde venho
Gringo!


Chico Preto
(Ray Titto)

Lembrei de um bom breve relato
De um peão velho e pacato
Num cavalo baio e um cão ligeiro
Quando certa vez Mariah enviuvou
Se o que falam que errado
Leva a gente a algum lugar
Pra confirmar foi lá buscar
A Mariah

A madrugada interrompeu
E o lamento dela também
A morte não é o contrário
Da vida não nesse sertão
É que a morte é o avesso
Do dia da gente nascer
"Oh, Mariah agora cuido eu
Do seu viver"

Depois contou sobre o seu patrão
Que só plantou cerca farpada
Como ele matou roça suada
E plantou morte matada
Boiadeiro não ele não é não
Boiadeiro é o seu patrão
Ele é Chico Preto zelador de boi
De profissão

Oh, Mariah oh Mariah
Lá na casa dele tem
Uma sanfona e um violão
No fogão de lenha tem
Café no bule e quentão
Fumo de rolo sempre tem
Lamparina e lampião...


A Marcha
(Ray Titto, Sylvia Fernandes)

Sim senhor, nada mudou
Eu que nunca soube de mim
Estrangeiro que sou
Sim eu sei, a festa acabou
Nessa Marcha sem fim
É Tão difícil me achar
A Marcha.

Vê vida, o que fez de mim?
Viu senhor, de onde eu vim?
És como a lua
Ora escurece, ora clareia
Sim senhor, meu nome aprendi
Sim eu sei, a luz apagou

A cada dia que passa
A destino de nada
E nesse baile o que posso ouvir
É o meu coração de arlequim
É s como a lua
Ora escurece, ora clareia

Qual esfinge vingadora
Essa Pergunta me persegue
O grande enigma nunca resolvido
Nunca desmenti quem eu sou
E me julgaram por quem não era
Mas, eu sigo, aos poucos, pela vida
Que marcha.
"Sors imamanis et inanis
Rota tu volubilis
Status malus
Vana Salus
Semper dissolubilis
Obrumbata et velata
Et velata, obrumbata
Et velata
Obrumbata et velata..."


Diadorim
(Ray Titto)

Deus existe mesmo quando não há
Mas o tinhoso não precisa existir pra haver
Ela lambe frio o que ele cozinhou
Isso é vingar eu digo pro senhor
Um sentir é do sentente outro do sentidor
Ela é minha neblina Riobaldo Falou

Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?

Caramujo, tigre, cavalo e cão
Suindara, irara é legião
Mas quando a noite cai na bruteza ela vai
Isso é vingar eu digo pro senhor
Qual música de Bach voa carcará
É um deleite sem enfeite e caça como jaguar

Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?

Tem as águas do rio no olhar
Nasceu pra guerrear e pouco para amar
Carece não d'ocê perguntar por quê
É que a vida faz sete voltas se diz
Ele é de ser ela de executar
Com Urutu Branco ela vai matar

Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?
Diadorim, onde é que eu li ?


Las Calaveras
(Ray Titto, Guillermo Planel)

Numa cantina empoeirada
Ramirez pediu uma tequila
No colo de Dollores
Duas taças derramando
Sedução

Rangendo sua espora
Um homem entrou e disse:
"Hola, yo soy Pancho Villa"
E dois estampidos
Levaram Ramirez pro caixão

Um corvo anuncia
La matanza
Lá vem a falange de Carranza
Y Las calaveras están cerca de mi
Y viva Zapata y viva la paz

La Santa Muerte acompanhado
O General Jesús Gallardo
Disse atire, atire dispare
Em Zapata outra vez

Então, Emiliano pro seu povo
Espalhou la esperanza
E mais de mil vaqueiros de sombreiro
Cavalgaram no céu

La Santa Muerte
Acompanhando
O Genreral Jesús Gallardo
Disse atire, atire dispare
Em Zapata outra vez
Mas, quem é La Santa Muerte
Para atirar em Emiliano Zapata?
Quem é La Santa Muerte?
Então, Emiliano pro seu povo
Espalhou la esperanza

Balas de Amor
(R.Titto, D. Faria)

Um sombreiro escondendo o olhar
Um poente vermelho demais
La pistola y el corazón
Sangue vai jorrar no fim

No poncho aberto um generoso colo
E muitas vezes isso me consola
Que vai ser o primeiro a sacar
E descansar em paz´

Nessa história quem é o bandido eu não sei
Chumbo e prata irão derreter
E o bardo vai contar
Que é porcelana e vulcão
Que a tragédia é pra mudar
Nessa pistola eu tenho mais
Y mucho más y tengo más
Mucho más, tengo más...

Mais balas de amor, olê!
Balas de amor, olá!
Balas de amor, olê!
Mais balas de amor, olá!

Un lucero en mi soledad
É o gatilho de uma pistola
Uma guitarra triste sola agora
Por la eternidad

Nessa história quem é o bandido eu não sei
Chumbo e prata irão derreter
E o bardo vai contar
Que é porcelana e vulcão
Que a tragédia é pra mudar
Nessa pistola eu tenho mais
Y mucho mas y tengo más
Mucho más, tengo más...


Los Muertos Bésan Sin Labios
(Ray Titto, Daniel Faria)

Eu perguntei ao pó
E a esta mala vida
O que me fez te amar tanto assim?

E eu perguntei ao sol
Por que vida bandida?
Só me diz não e nunca sim

Ela estava no mesmo bar
Bebendo Whisky do pior blend
Eu tentei te cortejar
Mas ela não estava entre nós.

Los muertos
Bésan sin labios
Bésan sin labios
E el cuervo disse:
"Nunca mais"
Eu respondi ao sol
Seja este o meu caminho
O passado é uma miragem
Eu respondi ao pó
Não há nada vazio
Parece incêndio essa viagem

Havia sangue no seu olhar
E jasmim na pele creme
Eu sonhando e vivendo
Mas ela não estava entre nós

Los muertos
Bésan sin labios
Bésan sin labios
E el cuervo disse:
"Nunca mais"
Mas o corvo sobre o busto
Nada mais dissera
Pasmei de ouvir
Esse raro pássaro falar
Tão claro
O que queria
Esta ave agoreira?


Por Esse Brasil
(Ray Titto/ Vinícius Rabello)

Fim de tarde o sol amansa
Acendem as luzes da cidade
É quando a gente cansa
E chega a saudade
Parar não poderia lá vou eu mais uma vez
E nessa velha trilha continuar é o meu viver
Por esse Brasil... Sozinho eu vou
Paixão por esta estrada

Não se chama liberdade
É rumo é morada
É felicidade
Que se vai embora quando lembro de você
Na pista desse sonho sigo lento mais chegarei
Por esse Brasil... Sozinho eu vou

Tantas vidas se separam cada tempo é um lugar
Tantas lágrimas molharam cada adeus em meu olhar
É a certeza que minha ida é a incerteza de chegar...
Por esse Brasil... Sozinho eu vou.




1 - Tião de Deus
Autor - Ray Titto


Naquela encruzilhada ele entendeu o velho pai joão
E ali, ele cantava "Oi paixão"
No Rancho do Vale ou no Rancho dos Ipês
A mão do tempo era ele outra vez
Do que era feito aquele jeito dele de tocar -
Amargurado - Como ninguém
:
Meia noite no estradão
É quando ele vem
Violeiro solidão
O que ele tem?
E esse rincão é seu
Tião de Deus
Tião de Deus

E o dom que Deus lhe deu foi muito além
De uma cela ou num altar
Zé do Prato já dizia "Carreiro é o Rei"
E o ponteio dele é lei
No Bazar do Waldomiro ele tocou
E chão goiano tremeu

Refrão:
Meia noite no estradão
É quando ele vem
Violeiro solidão
O que ele tem?
E esse rincão é seu
Tião de Deus
Tião de Deus


Luar do cerrado
(Ray Titto)


Luar assim eu nunca vi
Luar assim eu nunca vi
Branqueia o estradão luar pra mim
Luar assim eu nunca vi

Moça bonita abre a janela pra te ver
E faz pedido pra encontrar seu bem querer
E quando um violeiro toca com saudade
E ela invade a madrugada prateada por você

Luar assim eu nunca vi
Luar assim eu nunca vi
Branqueia o estradão luar pra mim
Luar assim eu nunca vi

Nenhuma nuvem tem no céu desse luar
Até os bichos param pra te admirar
Então pranteia o Centro-Oeste que está triste
Pois a esteagem insiste em não deixar este lugar

Luar assim eu nunca vi
Luar assim eu nunca vi
Branqueia o estradão luar pra mim
Luar assim eu nunca vi




O rio
( Ray Titto)

Amanhã, outra vez
Eu vou partir e vou deixar
Um pouco disso tudo pra mim
Tanto que vivi e andei
E dessa doce água alguém
Provou... por onde eu passei

É que tem momentos que vão sempre
Com a gente e tem aqueles que nem
Sempre lembrar faz bem, como fonte
Que um dia secou
Como enchente que o riacho levou
Nessa corrente não convém a gente ir
Muito além

E quando a lua
Reluzir nas águas do Tocantins
Não vai ser o fim
De um grande amor, que
Chorou
No São Francisco pra desaguar
E formar
O Rio Paraguai

É que tem momentos que vão sempre
Com a gente e tem aqueles que nem
Sempre lembrar faz bem, como fonte
Que um dia secou
Como enchente que o riacho levou
Nessa corrente não convém a gente ir
Muito além

Longneck
(Ray Titto)

De tarde em Luziânia Estado do Goiás
Estacionei o Dodge precisando de gás
O sol avermelhado no horizonte desceu
E o vento lá do Oeste no meu rosto bateu
Rodei por tanta estrada que não dá pra contar
Mas quando a noite cai a gente para pra comprar

Longneck, longneck...
Um cara pede e bebe outro pack só de longneck
Eu quero "lonuonuounouon" outra longneck
O moça eu caí fora pra encontrar você
Andei deixando ilusão eu aprontei
Eu sei que a vida insiste em ser dura pra mim
Só  quero seu amor e um beijo teu sem fim
Queimando gasolina e o meu coração
É nessa solidão que um homem bebe sem parar

Longneck, longneck...
Um homem pede e bebe outro pack só de longneck
Eu quero "lououououon" outra longneck

De bar em bar alguma grana eu ganhei
Tocando minha Fender de 86
Toquei de Sérgio Reis a Charlie Daniel's Band
Tirando da guitarra o som de um velho trem
Tocando Honk-Tonk a banda mandou bem
E o que eu ganhei gastei foi bebendo sabe o quê ?

Longneck, longneck...
Um homem pede e bebe outro pack só de longneck
Eu quero "lououououon" outra longneck.

Seu Lugar
(Ray Titto, Aquiles Junior)

A fogueira para esquentar
E o cheiro que do mato verde sai
No céu tantas estrela pra contar
De madrugada, sereno cai

Ainda existe em mim
O seu Lugar
Ainda existe em mim
O seu Lugar

Meu jeito simples de ter o seu amor
É fechar os olhos pra te ver
Sentindo assim em mim o seu calor
E na saudade guardei você

Ainda existe em mim
O seu Lugar
Ainda existe em mim
O seu Lugar

É quando chega então o amanhecer
Aonde udo pode até voltar
Manhã menina te traz outra vez
E aqui é o seu lugar

Ainda existe em mim
O seu Lugar
Ainda existe em mim
O seu Lugar.


Nove Longas Noites 
(Ray Titto)

Então eu tentei me afastar
Numa cidade pequena
Por aí, em qualquer lugar
A sede dos desejos
Dançava em volta de mim
A noreste acima
É onde tem buriti
Que água tem

Tão longe agora estou
Tanto faz em que lugar
Nove longas noites longe de você
O sol já vai nascer
Tanto tempo tenho em mim
E nove longas noites longe de você

No Hotel Santa Inês
Uberaba eu avistei
Dourada e cintilante foi
Uberlândia ao entardecer
De Curvelo à Cristalina
Nela eu pensei
Daí pra Patos de Minas
O pó dessa estrada eu levantei

Tão longe agora estou
Tanto faz em que lugar
Nove longas noites longe de você
O sol já vai nascer
Tanto tempo tenho em mim
E nove longas noites longe de você

... De Curvello à Cristalina
Nela eu pensei
Saudade era a sina e,
O pó dessa estrada eu levantei

Tão longe agora estou
Tanto faz em que lugar
Nove longas noites longe de você
O sol já vai nascer
Tanto tempo tenho em mim.


Chão Vermelho
(Ray Titto)

Faz um longo tempo nem sei
Eu te encontrei e quis ficar
Eu só queria um lugar pra mim
Minha riqueza era viver assim
Estrada foi de coração
Estrada foi uma canção
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei

O sol se mandou ligeiro outra vez
O tempo a gente viu passar
Na paisagem lisa vem o fim
Tudo aqui é tão parte de mim
Então plantei a devoção
Então plantei minha paixão
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei

E agora como aquele trem
Nessa linha não vou andar
Sua bandeira eu enfrentei

Verde amarelo eu azulei
E o velho trem passou
E o velho trem não voltou
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei.

E o velho trem passou
E o velho trem não voltou
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei.

O alforje
(Ray Titto, Victor Lacombe)

No alforje
Eu levo uma carteira antiga que foi do meu pai
E o meu whiskey...
E um maço de Souza Paiol
Se bem que:
Tem ternura aqui também

Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003
De uma menina da Asa Sul

Na estrada
Como uma estrela fincada no céu
Tocando em frente...
Como letra no papel
Se bem que:
Tem saudade e como tem

Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003
De uma menina da Asa Sul

E esse alforje
Foi de um boiadeiro
Lá de Passa Três
Tão pouco tem...
Porque muito eu não ganhei, não

Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003
De uma menina da Asa Sul.

E O Vento Levou
(Ray Titto)

Era uma vez
Uma noite igual a tantas outras noites - Sliding in a Cozy Past -
Na janela a chuva escorregava fria... Suave
Ouvia uma guitarra, distante, maciça... E Sublime.
O que me atordoa - está em toda parte
Na W3 Sul, na W3 Norte
E o nada, sempre em mim
Sempre aqui.
Enfim...

Mas o vento levou
Mas o vento levou.

No meio de toda aquela mansidão, eu dizia:
" É tão seu... Ouça é o meu desejo" -Deslizando en el passado
Agora o alcool me quer. Eu não -
Só lembrei do início do meio e do fim - Searching for your eyes -
Talvez seja o espelho da rua molhada
Refletindo
luzes, faróis, neons
E o nada, sempre em mim
Sempre aqui.
Enfim...

Chingon

Ahora chingon!
La banda cambió
Ahora chingon!
La banda cambió
Otra rubia, o-tra canción
En mi co-razón.
Ahora soy chingon !!
Vaquerito, adiós!

Voy a a-tar
Mi co-razón.
Y mi lucha es caminar!
Y encontrar otro hermano, sí
Cantando América Latina
Y mi libertad!

Marvada Jack


O que eu faço Quando ela então termina
Me deixando numa esquina
Abandonado sem ninguém
No bar ao lado
Só cerveja e aguardente
E quem deseja ter urgente
Outra coisa aqui não tem
É sexta feira
E o coração da gente insiste
Só rio Mississipi
É que você vai achar
E nessa vida hoky-tonky apaixonada
Vou atrás de outra garrafa
Pra saudade desaguar

Minha garrafa de Jack Daniels
Não tem mais nada na Marvada
Importada lá de "Menphis Tennessee"
Aí que eu dou trabalho
Aqui mesmo eu bebo
Aqui mesmo eu caio
Sem essa Marvada
Jack Daniels lá de "Menphis Tennessee"

Na derrubada
Me mandei de caminhonete
No meio da madrugada
Procurando outra assim
Mas só achei White Horse
E um Black and White
O tal do Ballantines
E o Bourbon Jean Beam
A saideira tem que ser o meu uisquinho
Que chegou no finalzinho e nem deu pra calibrar
E fim de noite
Sem paixão é uma espora
Que toca estrada afora
Parando de bar em bar


Minha garrafa de Jack Daniels
Não tem mais nada na Marvada
Importada lá de "Menphis Tennessee"
Aí que eu dou trabalho
Aqui mesmo eu bebo
Aqui mesmo eu caio
Sem essa Marvada
Jack Daniels lá de "Menphis Tennessee"

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